quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

"os nós de nós serão sempre nós"

Levantei do sofá para ir ao quarto pegar a tesoura de costura.
depositei a caixinha de linha, costura e agulha na comoda da sala.
Achei,logo ali, ao lado, por acaso, meu santinho.
ele sumiu há 4 dias com um nó indestrutível que impedia a passagem da cabeça.
aproveitei as agulhas para vencer o inimigo.
Nós!

"os nós de nós serão sempre nós" (me bateu como uma onde que agente não esperava)

o acaso.
me trouxe um nó e um dó.
e tudo se fez em sentido
a letra à canção
dos olhos, pensar em ser coração
a paz e mais,
serpentina carnaval,
semente, rubra cal,
começo, depois de outro final.

Obrigada Karen pelo Santinho!
Obriga Juliano por sofia, por nós, umbigos e amigos.Por paciencia, florescencias!
sim amigo, estou em santos, estou na faculdade de Bio Marinha!

saudades desses todos que levaram pedacinhos de mim e deixaram muito de vocês aqui, dentro de mim, as vezes pesa tanto que é dificil de carrregar e tudo se liquefaz... um mar nos olhos.

2 comentários:

Unknown disse...

eu vejo sim e me emociono
então aquele algo gelado do grande seu TONINHO aparece...

e exatamente como ele descreveu, eu me reprimo pra não falar

eu sei q vc sabe, querida, e sei q é bom d ouvir

uma hr eu falo

Juliano Soares disse...

Olhos de mar os seus
olhos marejados os meus

os seus de ver tanta coisa nova
o meu de ver minha nova pessoa
pequena Sofia
grande Santos

os nomes próprios
que são novos rumos
mas que não sabem o tanto
da estrada que antes andamos...

boa estrada, boa jornada

um dia, lá na frente
tudo é novo, tudo volta
tudo é curva

como um fio que acha que pra sempre vai ser pra sempre frente
sem saber que é laço
sem saber que é nó
e volta pra onde começou
pra começar de novo.

e então, quando formos nós de novo
nós seremos, e eu te vejo
que este é o destino do laço.

Um grande beijo, do seu grande amigo.

Pra sempre,
Alberto Juliano Knox Soares

"A capacidade de nos surpreendermos é a única coisa de que precisamos para nos tornarmos bons filósofos (...) E agora tens que te decidir, Sofia: és uma criança que ainda não se habituou ao mundo? Ou és uma filósofa que pode jurar que isso nunca lhe acontecerá?... Não quero que tu pertenças à categoria dos apáticos e dos indiferentes. Quero que vivas a tua vida de forma consciente."
Jostein Gaardner
O Mundo de Sofia.